Conexões da coluna vertebral. Ossos do corpo e suas conexões

As vértebras são conectadas entre si por meio de cartilagem intervertebral, ligamentos e articulações. Os corpos vertebrais são conectados por discos cartilaginosos intervertebrais. A altura total desses discos é 1/4 de todo o comprimento da coluna. Cada um deles consiste em um anel fibroso externo e um núcleo pulposo interno. Curiosamente, durante o dia, o núcleo pulposo perde líquido e a cartilagem intervertebral se achata. Como resultado, uma pessoa fica 2 cm mais baixa em altura à noite do que de manhã. O mesmo acontece com o estresse prolongado na coluna ao carregar cargas pesadas.

Ao longo de todo o comprimento coluna espinhal corpos vertebrais e discos intervertebrais conectados por longos ligamentos longitudinais anterior e posterior. Os processos articulares formam articulações intervertebrais planas e de baixo movimento.

Os ligamentos curtos conectam os arcos vertebrais (ligamentos amarelos), processos transversos (ligamentos intertransversos) e processos espinhosos (ligamentos interespinhosos). Um longo ligamento supraespinhal passa por cima dos processos espinhosos, passando na região cervical para o chamado ligamento nucal 1.

1 (O ligamento nucal é bem desenvolvido nos ungulados, mas nos humanos é pouco desenvolvido.)

A primeira vértebra cervical e o crânio formam as articulações atlanto-occipital direita e esquerda, que formam uma articulação elíptica combinada funcionalmente única. Graças a eles, a cabeça inclina-se para frente e para trás (flexão e extensão, aceno de cabeça), bem como para os lados (abdução e adução). Na articulação atlantoaxial cilíndrica, são possíveis movimentos - virar a cabeça para a direita e para a esquerda. Neste caso, o atlas gira junto com o crânio em torno do dente da vértebra axial.

A coluna como um todo. A coluna vertebral humana é caracterizada pela presença de curvas. Uma curva com sua convexidade voltada para frente é chamada de lordose; uma curva voltada para trás com uma convexidade é chamada de cifose. Uma pessoa tem duas lordoses (cervical e lombar) e duas cifoses (torácica e sacral). A coluna vertebral de um recém-nascido é quase reta. A capacidade de manter a cabeça erguida acarreta o desenvolvimento de uma curvatura cervical da coluna vertebral em uma criança - lordose cervical; Quando a criança começa a sentar-se, aparece cifose torácica. Posição vertical corpos ao caminhar são causados pelo desenvolvimento lordose lombar E formação final outras curvas da coluna vertebral características dos humanos.

Normalmente, as pessoas também apresentam uma ligeira curvatura da coluna para o lado - escoliose. Ocorre devido a diferentes comprimentos membros inferiores e maior desenvolvimento da musculatura de uma metade do corpo, sua maior massa (para destros - à direita, para canhotos - à esquerda).

As curvas da coluna vertebral proporcionam suavização de choques e choques do corpo ao pular, correr e caminhar.

Em pessoas idosas, a cifose torácica aumenta. Devido a alterações dolorosas (patológicas), pode ocorrer uma protuberância (hibus).

Apesar da baixa mobilidade das articulações intervertebrais, a coluna como um todo é bastante móvel, principalmente a parte lombar. A quantidade de flexibilidade da coluna que pode ser desenvolvida fica evidente nas conquistas de ginastas e artistas de circo. A coluna é capaz de flexão e extensão, flexão lateral e a chamada torção.

Caixa torácica

Vértebras torácicas, 12 pares de costelas e não pareadas esterno(esterno) e suas conexões constituem o esqueleto peito(Fig. 28).

Arroz. 28. Peito. 1 - 1 vértebra torácica; 2 - clavícula; 3 - acrômio; 4 - processo coracóide da escápula; 5 - cavidade glenóide escápulas; 6 - IV costela; 7 - XII vértebra torácica; 8 - XII costela; 9 - 1ª costela; 10 - manúbrio do esterno; 11 - corpo do esterno; 12 - processo xifóide do esterno

O esterno é um osso achatado. É composto por três partes: a superior - o manúbrio, a intermediária - o corpo e a inferior - o apêndice xifóide. O corpo se conecta ao cabo em um ângulo obtuso, projetando-se anteriormente. Na borda superior do manúbrio há uma incisura jugular e nas laterais dela há incisuras claviculares. Existem sete entalhes para costelas nas bordas externas do corpo e da alça. Devido à sua posição superficial, o esterno é acessível para punção (punção com agulha especial) e extração de medula óssea vermelha da substância óssea esponjosa com diagnóstico ou fins medicinais. EM Ultimamente A doação é incentivada: pessoas saudáveis submeter-se voluntariamente à punção do esterno e dar o seu Medula óssea para transplante em pacientes.

As costelas (costas) são representadas por 12 pares de ossos achatados estreitos, longos e curvos. Cada costela consiste em uma porção maior de osso e cartilagem costal. Uma costela tem cabeça, pescoço e corpo. Entre o pescoço e o corpo, nos 10 pares superiores de costelas, existe um tubérculo costal. A extremidade anterior - esternal da costela - passa para a cartilagem. A costela possui superfícies externas e internas, bordas superiores e inferiores. Sobre superfície interior das costelas, um sulco é visível ao longo de sua borda inferior - o local de contato dos vasos e nervos intercostais. As costelas diferem umas das outras em forma e tamanho. As mais curtas são as duas costelas superiores e as duas inferiores.

A primeira costela, localizada horizontalmente, apresenta diferenças significativas. Em sua superfície superior há um tubérculo da parte anterior músculo escaleno(local de inserção do músculo de mesmo nome). Um sulco é definido posteriormente ao tubérculo Artéria subclávia e anteriormente - o sulco da veia subclávia.

Conexões dos ossos do tórax. Com suas extremidades posteriores, as costelas são conectadas às vértebras torácicas por meio de articulações. As cabeças das costelas articulam-se com os corpos vertebrais e os tubérculos das costelas articulam-se com os processos transversos. As articulações são combinadas, levantam e abaixam as costelas. Os sete pares de costelas superiores articulam-se com o esterno em suas extremidades anteriores. As primeiras costelas estão conectadas ao esterno por sincondrose, e os 6 pares restantes são conectados por verdadeiras articulações esternocostais. Estas são costelas verdadeiras. Os próximos 5 pares são chamados de falsos, VII, VIII, IX, X pares de costelas são conectados entre si por suas cartilagens - as subjacentes com as sobrejacentes, formam um arco costal. As extremidades anteriores dos pares de costelas XI e XII situam-se livremente em tecidos macios, elas são chamadas de costelas oscilantes.

O peito como um todo. O tórax (compagina o tórax) limita cavidade torácica, onde estão localizados os órgãos internos mais importantes: coração, pulmões, traquéia, esôfago, vasos sanguíneos e nervos. A forma do tórax humano é variável e depende do sexo, idade, tipo de corpo e desenvolvimento físico. O tórax pode ser largo e curto, longo e estreito, mas sempre, ao contrário dos animais, no homem o tamanho ântero-posterior do tórax é menor que o transversal.

O formato do peito lembra um cone truncado. A abertura superior do tórax, limitada pelo corpo da primeira vértebra torácica, pelo primeiro par de costelas e pela borda superior do manúbrio do esterno, é livre. Os ápices dos pulmões projetam-se através dele até a região do pescoço, assim como a traqueia e o esôfago, vasos sanguíneos e nervos. A abertura inferior do tórax é limitada pelo corpo da XII vértebra torácica, arcos costais e processo xifóide. É fechado pela barreira abdominal - o diafragma. O peito das mulheres é mais curto e arredondado que o dos homens.

O peito do recém-nascido está um pouco comprimido pelas laterais; dimensão cruzada igual ou até menor que anteroposterior.

A forma do peito é afetada doenças passadas. Assim, uma consequência do raquitismo é o chamado peito de frango, quando o ângulo esternal se projeta para frente em forma de quilha de pássaro. Nas doenças associadas à dificuldade em respirar, observa-se um tórax em forma de barril, etc.

Movimentos do tórax durante a respiração. Devido ao fato de que há mais tempo costelas inferiores são mais curvados que os superiores curtos, os movimentos do tórax durante a respiração ocorrem de forma desigual. Seções superiores Ao inspirar, o tórax se expande na direção sagital (respiração costal), as seções inferiores se expandem na direção transversal (respiração abdominal). A primeira costela se move muito pouco durante a respiração, portanto a ventilação dos ápices dos pulmões durante a respiração é mínima. Isso cria condições fávoraveis para desenvolvimento processos inflamatórios, por exemplo, de natureza tuberculosa, justamente nos ápices dos pulmões.

Vamos considerar todos os problemas do banco aberto de problemas do Exame de Estado Unificado em matemática. Um nível básico de. No site do FIPI os problemas estão divididos por tipo e fica claro que os métodos para solucionar esses problemas são diferentes. Além disso, as tarefas propostas não são padronizadas, ou seja, exigem engenhosidade. Não há álgebra ou geometria no currículo do 5º ao 11º ano; elas são estudadas nas aulas do clube. No site do FIPI, em um banco aberto de problemas, também são apresentados à sua atenção clones de todos os tipos de problemas para treinamento. Acredito que basta resolver um ou dois problemas deste tipo a fim de compreender e dominar as especificidades da resolução deste problema. Todos os demais são resolvidos de forma semelhante, pois são do mesmo tipo. Este não é o caso no nível do perfil; todas as tarefas exigem uma nova abordagem. Portanto, resolver problemas nível básico, você pode usar um modelo pré-criado e, por assim dizer, carimbar soluções. E, então, quais tipos podem constar no exame?

Todos os tipos possíveis de tarefas

Dez pilares são conectados entre si por fios (nº 10635-10649)
Tábuas e cortes (nº 10650, 6069)
Salário de poço (nº 5922)
Moedas de ouro e prata (nº 5943)
Gafanhoto e a linha de coordenadas (nº 5960)
Folhas caíram do livro (nº 10661)
Jogadores de tênis de mesa (#10676)
Um caracol sobe em uma árvore (nº 5990)
Marcas de Vovochka (nº 10681)
Casa, entradas, apartamentos (nº 6047, 6010)
Cesta com cogumelos (nº 6036)
Listras azuis e vermelhas na fita (nº 10707)
Paralelos e meridianos (nº 6060)
Posto de gasolina no anel viário (nº 10319)
Questionário - respostas corretas e incorretas (nº 10041)
O retângulo é dividido em quatro polígonos regulares (nº 10056,10011)
A tabela possui três colunas e várias linhas (nº 10086)

Solução para problema tipo 1

Vejamos a solução de problemas do primeiro tipo. E isso não é difícil de fazer, você pode até criar um modelo para sua solução. Ah, bem, vamos começar. A tarefa é assim:

Tente resolver você mesmo. Mas não vamos nos apressar e vamos examinar esse problema primeiro.

Tarefa auxiliar

Havia 10 delegados na reunião. Eles apertaram as mãos. Além disso, cada um deles apertou a mão uma vez de cada um dos delegados presentes. Quantos apertos de mão houve no total?

O gráfico para esta tarefa é semelhante a este:

Acontece que cada delegado apertou a mão de outros nove, pois não conseguia apertar a mão de si mesmo, não se cumprimentava. Então haveria 10·9=90 apertos de mão no total se os apertos de mão não fossem mútuos. Mas, como duas pessoas participaram de cada aperto de mão, o produto deve ser dividido por 2. Obtemos 90:2 = 45.

Resposta: 45 apertos de mão.

Este problema é resolvido usando o princípio de Dirichlet. Qual é esse princípio?

Princípio de Dirichlet

O princípio de Dirichlet é formulado da seguinte forma:

"Os coelhos foram colocados em gaiolas. Se não houvesse gaiolas suficientes para todos os coelhos, pelo menos dois coelhos seriam colocados em uma gaiola."

Não está totalmente claro, certo? O que isso tem a ver com os coelhos e com a nossa tarefa?

Então vamos ver este exemplo.

Sejam 9 células e 10 faisões, então, de acordo com o princípio de Dirichlet - pelo menos uma célula contém 2 faisões.

Claro. O que é óbvio ainda temos que provar. Mas não há nada que vocês possam fazer – é matemática, pessoal.

Vamos nos aproximar de nossa tarefa. Vejamos mais um problema auxiliar.

Tarefa

Existem 400 postes telefônicos em uma cidade. Alguns postes foram conectados entre si por cabos, de modo que 4 cabos se estendessem de um poste. Quantos cabos são usados?

Solução: Cada pilar está conectado a outros 4 pilares. Vamos contar quantas conexões existem, para isso encontramos o produto 400·4=1600. Mas lembre-se que só existe 1 cabo entre os dois pólos, ele vai de um ao outro. Portanto, dividimos o produto resultante por 2. Obtemos 1600:2 = 800 cabos necessários.

Teoria dos grafos

Este tipo de problema pode ser facilmente resolvido usando a teoria dos grafos. Por exemplo, vamos pegar o problema do tipo 1.

Dez pilares são conectados entre si por fios de modo que exatamente 6 fios saiam de cada pilar. Quantos fios existem entre esses pólos?

Vamos construir um gráfico. Denotamos os pólos com pontos e os fios com linhas. Os pilares são os vértices do gráfico e os fios são as arestas do gráfico. A construção mostra que o grau de cada vértice é -6 e as conexões (mesmo se você contar apenas na figura) são -30.

1 pilar - 6 conexões

2 pilares - 5 conexões (desde que uma se repita, o que estiver com a primeira)

3 pilares - 6 conexões

4 pilares - 5 conexões (já que uma é repetida)

5 pilares - 6 conexões

total: 30 fios.

Agora vamos derivar uma fórmula para resolver esse tipo de problema.

A tarefa em termos gerais.

Vamos introduzir algumas notações. Sejam n pilares e m fios saindo de cada pilar. Então a solução.

O esqueleto do corpo consiste na coluna vertebral, esterno e costelas.

Coluna espinhal

A coluna vertebral (coluna vertebral) consiste em 33 - 34 vértebras e é dividida em cinco seções: cervical, torácica, lombar, sacral e coccígea (Fig. 30). As vértebras sacral e coccígea se fundem para formar o sacro e o cóccix.

Todas as vértebras são semelhantes em estrutura, ao mesmo tempo, as vértebras de cada seção possuem características próprias.

Vértebra(vértebra) consiste em um corpo localizado na frente e um arco voltado para trás; eles limitam o forame vertebral (Fig. 31). Três processos pareados se estendem do arco vertebral - o transverso, articular superior e articular inferior, e um processo não pareado - o processo espinhoso. Os processos espinhosos das vértebras são direcionados para trás e, quando a coluna vertebral é flexionada, eles podem ser sentidos. Na junção do arco vertebral com o corpo, existem duas incisuras vertebrais de cada lado: superior e inferior; a incisura vertebral inferior geralmente é mais profunda.

Os forames vertebrais de todas as vértebras juntos formam o canal espinhal, e os entalhes das vértebras adjacentes formam os forames intervertebrais. O canal espinhal é o recipiente medula espinhal, e os nervos espinhais passam pelos forames intervertebrais.

Vértebras cervicais 7. Eles são menores em tamanho que as vértebras de outras seções. O corpo da vértebra cervical tem forma de feijão, o forame vertebral é triangular. Os processos transversos das vértebras cervicais consistem em dois componentes: seu próprio processo transverso e uma costela rudimentar fundida a ele na frente. Nas extremidades dos processos transversos existem tubérculos anteriores e posteriores. O mais pronunciado é o tubérculo anterior da VI vértebra cervical, que é chamado de vértebra carótida (se necessário, a comum artéria carótida). Nos processos transversos das vértebras cervicais existem aberturas (forame do processo transverso) por onde passam artéria vertebral e veias. Os processos espinhosos das vértebras cervicais II - VI são bifurcados na extremidade. O processo espinhoso da VII vértebra cervical não possui bifurcação e é um pouco mais longo que os demais, podendo ser facilmente palpado à palpação.

A primeira vértebra cervical - o atlas - não tem corpo. É composto por dois arcos (anterior e posterior) e massas laterais (laterais) onde se localizam as fossas articulares: os superiores para articulação com osso occipital, inferior - para articulação com a II vértebra cervical.

A II vértebra cervical - axial - possui um processo na superfície superior do corpo - um dente, que representa o corpo do atlas, que durante o desenvolvimento se uniu ao corpo da II vértebra cervical. A cabeça gira em torno do dente (junto com o atlas).

Vértebras torácicas 12. Seus corpos são caracteristicamente de formato triangular e seus forames vertebrais são redondos. Os processos espinhosos são direcionados obliquamente para baixo e se sobrepõem em forma de ladrilho. No corpo vertebral à direita e à esquerda existem fossas costais superiores e inferiores (para fixação da cabeça da costela), e em cada processo transverso há uma fossa costal do processo transverso (para articulação com o tubérculo da costela) .

Vértebras lombares 5. Eles são os mais massivos. Seu corpo tem formato de feijão. Os processos articulares estão localizados quase sagitalmente. O processo espinhoso tem forma de placa quadrangular e está localizado no plano sagital.

Sacro (sacro) (os sacrum) consiste em cinco vértebras fundidas (Fig. 32). Tem formato triangular, com a base voltada para cima e o ápice voltado para baixo. A superfície interna pélvica do sacro é ligeiramente côncava. Mostra quatro linhas transversais (traços de conexão dos corpos vertebrais) e quatro forames sacrais pélvicos pareados. A superfície dorsal é convexa, apresenta vestígios de fusão dos processos vertebrais em forma de cinco cristas e possui quatro pares de forames sacrais dorsais. As partes laterais (laterais) do sacro estão conectadas a osso pélvico, suas superfícies articulares são chamadas de auriculares (têm formato semelhante ao aurícula). A parte da base do sacro que se projeta anteriormente, na junção deste com o corpo V vértebra lombar, é chamado de capa.

Cóccix consiste em 4 a 5 vértebras subdesenvolvidas fundidas.

Articulações espinhais

A coluna vertebral contém todos os tipos de conexões (Fig. 33): sindesmoses (ligamentos), sincondroses, sinostoses e articulações. Os corpos vertebrais são conectados entre si por meio de cartilagem - discos intervertebrais. Cada disco consiste em um anel fibroso e um núcleo pulposo localizado no meio (o remanescente da corda dorsal).A espessura dos discos intervertebrais é mais pronunciada na parte mais móvel da coluna vertebral - a lombar. O ligamento longitudinal anterior percorre toda a coluna vertebral, conectando os corpos vertebrais. Começa a partir osso occipital, corre ao longo da superfície anterior dos corpos vertebrais e termina no sacro. O ligamento longitudinal posterior começa na II vértebra cervical e segue ao longo superfície traseira corpos vertebrais dentro do canal espinhal e termina no sacro.

Os processos espinhosos das vértebras são conectados pelos ligamentos interespinhosos e supraespinhosos. O ligamento supraespinhoso é especialmente bem definido espinha cervical, chamado ligamento nucal. Os processos transversos são conectados por ligamentos intertransversos. Entre os arcos das vértebras estão os ligamentos amarelos, que incluem um grande número de fibras elásticas. Os processos articulares das vértebras formam articulações planas. Os movimentos entre duas vértebras adjacentes são insignificantes, porém, os movimentos da coluna vertebral como um todo têm grande amplitude e ocorrem em torno de três eixos: flexão e extensão - em torno do frontal, inclinações para a direita e esquerda - em torno do sagital, rotação (torcendo) ao redor eixo vertical. As regiões cervical e lombar apresentam maior mobilidade.

Entre a primeira vértebra cervical e o crânio existe um par articulação atlanto-occipital(direita e esquerda). É formado pelos côndilos do osso occipital e pela fossa articular superior do atlas. Os arcos do atlas estão conectados ao osso occipital através das membranas atlanto-occipital anterior e posterior. Na articulação atlanto-occipital são possíveis movimentos de pequena amplitude em torno dos eixos frontal e sagital.

Entre o atlas e a segunda vértebra cervical existem articulações atlantoaxiais: articulação entre o arco anterior do atlas e o dente da vértebra axial (de formato cilíndrico) e uma articulação pareada entre a fossa articular inferior do atlas e a superior superfícies articulares em II vértebra cervical(forma plana). Essas articulações são fortalecidas por ligamentos (cruzados, etc.). Nessas articulações, é possível a rotação do atlas junto com o crânio ao redor do dente da vértebra axial (rotação da cabeça para a direita e para a esquerda).

Coluna vertebral como um todo. A coluna vertebral representa o suporte do tronco e é o eixo de todo o corpo. Ele se conecta às costelas ossos pélvicos e uma caveira. Possui formato em S, suas curvas absorvem os choques que ocorrem ao caminhar, correr e pular. Dobra convexo para frente - lordose- presente na região cervical e regiões lombares, dobra convexo para trás - cifose- no peito e regiões sacrais. No recém-nascido, a coluna vertebral tem estrutura predominantemente cartilaginosa, suas curvas são pouco delineadas. Seu desenvolvimento ocorre após o nascimento. A formação da lordose cervical está associada à capacidade da criança de segurar a cabeça, cifose torácica- ao sentar e lordose lombar e cifose sacral - ao ficar em pé e andar. Curvatura da coluna vertebral para o lado - escoliose- normalmente expresso de forma insignificante e está associado a um maior desenvolvimento dos músculos de um lado do corpo (em destros à direita).

Esterno

O esterno (esterno) é um osso esponjoso, composto por três partes: o manúbrio, o corpo e o apêndice xifóide. Em um recém-nascido, todas as três partes do esterno são constituídas de cartilagem, que contém núcleos de ossificação. No adulto, apenas o manúbrio e o corpo do esterno estão conectados entre si por cartilagem. A ossificação da cartilagem é concluída entre 30 e 40 anos de idade e, a partir dessa época, o esterno é um osso monolítico. Ao longo das bordas do manúbrio do esterno existem entalhes para conexão com a clavícula e a 1ª costela; na borda do cabo e do corpo do esterno à direita e à esquerda há um entalhe para conexão com a 2ª costela. Ao longo das bordas do corpo do esterno existem entalhes para conexão com as demais costelas verdadeiras.

Costelas

Costelas 12 pares. Estes são ossos esponjosos, longos e curvos (Fig. 34). Cada costela (costa) consiste em uma parte óssea e cartilagem costal. Na extremidade posterior da parte óssea da costela há cabeça, tubérculo e pescoço. Anteriormente ao pescoço está o corpo da costela, no qual se distinguem as superfícies externa e interna, as bordas superior e inferior. Na superfície interna ao longo borda inferior passa por um sulco de costela - um traço da localização de vasos sanguíneos e nervos. A extremidade anterior da parte óssea passa para a cartilagem costal. Na primeira costela, ao contrário das outras costelas, existem as superfícies superior e inferior; na superfície superior há um tubérculo (local de fixação do músculo escaleno) e dois sulcos: em um fica a veia subclávia, e no outro - a artéria de mesmo nome. As costelas XI e XII são as mais curtas, não possuem tubérculo nem pescoço.

As arestas são divididas em três grupos: os sete pares superiores são chamados de verdadeiros, os próximos três pares são chamados de falsos e os dois últimos pares são chamados de oscilantes. Essa divisão se deve à posição diferente das cartilagens costais em relação ao esterno.

Conexão das costelas às vértebras e ao esterno. As extremidades posteriores das costelas estão conectadas aos corpos e processos transversos das vértebras torácicas através de duas articulações: a articulação da cabeça da costela (com o corpo vertebral) e a articulação costotransversária (a articulação do tubérculo da costela com o transverso processo da vértebra). Ambas as juntas formam uma junta combinada. Como resultado da rotação da cabeça da costela nesta articulação combinada, as extremidades anteriores das costelas sobem e descem junto com o esterno. As costelas XI e XII possuem apenas articulações da cabeça das costelas e não há articulações costotransversas.

As cartilagens das costelas verdadeiras estão conectadas ao esterno: a 1ª costela através da sincondrose e a 2ª - 7ª costelas através das articulações esternocostais. As cartilagens das costelas falsas não se conectam diretamente ao esterno, e a cartilagem de cada uma delas se funde com a cartilagem da costela sobrejacente. Como resultado, forma-se um arco costal. As costelas XI e XII (oscilantes) com suas cartilagens não se unem ao esterno e às demais costelas, mas terminam em tecidos moles.

Peito inteiro

O tórax (compages torácica) é formado por 12 pares de costelas, o esterno e região torácica coluna vertebral (Fig. 35). É a sede do coração, dos pulmões e de alguns outros órgãos internos. Graças aos movimentos do tórax, realizam-se a inspiração e a expiração.

Existem aberturas superiores e inferiores no tórax – as aberturas superior e inferior. Abertura superior limitado pela 1ª vértebra torácica, pelo 1º par de costelas e pelo manúbrio do esterno; órgãos (esôfago, traqueia), vasos e nervos passam por ele. A abertura inferior é limitada pela XII vértebra torácica, XII par de costelas, arcos costais e processo xifóide do esterno; este orifício é fechado por um diafragma.

A forma do peito varia dependendo da idade e do sexo. No recém-nascido, o tamanho ântero-posterior do tórax é um pouco maior que o transversal e no corte horizontal tem formato próximo a um círculo.

No adulto, o tamanho transversal é maior e no corte horizontal o tórax tem formato oval. Formulário externo O peito do recém-nascido lembra uma pirâmide. O ângulo subesternal formado pelos arcos costais direito e esquerdo é obtuso, enquanto no adulto esse ângulo se aproxima de uma linha reta.